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| TikTok se esforça para remover videoclipes suicidas, banir usuários |
A TikTok diz que está trabalhando para remover vídeos de um homem aparentemente tirando sua própria vida e banindo usuários que continuam tentando espalhar os clipes na popular plataforma de mídia social.
É o exemplo mais recente da luta contínua das grandes empresas de tecnologia para policiar suas plataformas em busca de conteúdo prejudicial em meio à pressão crescente dos reguladores.
O vídeo foi originalmente transmitido ao vivo no Facebook antes de ser distribuído em outras plataformas, incluindo TikTok, disse a empresa.
Não deu mais detalhes sobre o vídeo, mas as notícias dizem que ele circula no TikTok desde domingo e mostra um homem atirando em si mesmo.
“Nossos sistemas, junto com nossas equipes de moderação, têm detectado e bloqueado esses clipes por violar nossas políticas contra conteúdo que exibe, elogia, glorifica ou promove o suicídio”, disse TikTok em um comunicado.
“Estamos proibindo contas que repetidamente tentam fazer upload de clipes”, disse a empresa, acrescentando que agradece os usuários que relataram o conteúdo.
O TikTok se tornou muito popular entre os adolescentes em grande parte devido aos algoritmos da empresa, que decidem quais vídeos os usuários veem sem primeiro exigir que sigam outros usuários ou especifiquem suas preferências. O presidente Donald Trump ordenou que o proprietário chinês da Tiktok, ByteDance, vendesse suas operações nos Estados Unidos devido a preocupações com a cibersegurança e a censura.
O Facebook disse que removeu o vídeo original no mês passado no dia em que foi transmitido e “usou tecnologia de automação para remover cópias e uploads desde aquela época”.
Usuários de mídia social têm alertado outras pessoas sobre os clipes, dizendo que alguns foram editados para incluir fotos de gatos para enganar os espectadores. Outros estão postando imagens do início do vídeo para alertar as pessoas sobre quais clipes devem ser evitados.
TikTok exortou as pessoas que estavam lutando com pensamentos suicidas ou preocupadas com alguém que deve procurar apoio.
Isso acontece dias depois de outra controvérsia na mídia social sobre uma morte ao vivo. O Facebook bloqueou no sábado as transmissões ao vivo de um homem cronicamente doente e acamado que queria mostrar o que espera que seja um doloroso fim para sua vida e apelou ao presidente francês Emmanuel Macron por uma morte medicamente assistida.
Separadamente, na terça-feira, TikTok assinou o Código de Conduta da União Europeia, que visa prevenir e combater o discurso de ódio ilegal online, disseram as autoridades.
“É bom que a #TikTok, uma empresa favorecida por jovens usuários que são particularmente vulneráveis ao abuso online e discurso de ódio ilegal, aderiu ao Código de Conduta”, tuitou a Comissária da UE Vera Jourova. “Claro, espero que a TikTok não cumpra apenas (os) princípios do Código, mas também respeitar plenamente a legislação da UE quando operar em solo da UE. ”
A UE lançou o código em 2016, mas o problema só cresceu desde então, com empresas de mídia social acusadas de amplificar divisões, ódio e desinformação em suas plataformas.
Facebook, Microsoft, Twitter e YouTube foram os primeiros a assinar o código quando ele foi lançado, e Instagram, SnapChat e Dailymotion aderiram no ano passado.
